Alice e Olívia. São tudo isto e muito mais.
Escolhi esta sessão para partilhar por aqui porque sempre que revejo algumas destas fotografias sinto-me mesmo feliz. Por tudo o que esta sessão representa.
Fotografei a Raquel e o Marlon em 2019 poucos dias antes de descobrir que também eu estava grávida da Madalena. Desde o nosso primeiro encontro que a senti uma ligação bonita. Aquela cumplicidade que não se procura. Simplesmente acontece.
Era suposto ter fotografado estas bonecas mais cedo, mas, chegou a Pandemia e trocou-nos as voltas. A nós e a todos. Sempre na incerteza de quando poderíamos fazer a sessão, finalmente chegou o dia. Um dia à nossa altura. Com um bonito pôr-do-sol e no sítio que é tão especial para esta família quanto para mim.
Quando vi ao vivo e a cores a Alice e a Olívia não queria acreditar nesta missão tão perfeita: Alice mini mãe, Olívia mini pai. Qual a probabilidade deste equilíbrio? Assim ninguém torce o nariz porque “é só a cara do pai” ou “é só a cara da mãe”. Temos dose dupla de fofura e repartir pelos pais.
Elas são o máximo como podem ver pelas fotografias que criámos. Em cada expressão deixam um bocadinho da sua personalidade e isto é o que mais me apaixona nas crianças. Elas são o que são e não pretendem ser mais nada além disto.
Trouxeram o seu outfit bonitão e isso não as impediu de aproveitarem este nosso tempo de verdade. Gatinharam, andaram, tropeçaram, mordiscaram bolachas, beberam água, comeram areia and so on….Resumindo, viveram este momento que acima de tudo é delas.
Nas minhas sessões prezo muito esta liberdade das crianças, não gosto de as prender a regras ou timings, exigir poses ou forçar momentos. Gosto de as deixar ser o que são, tentando muito ao de leve direcionar com amor e estando atenta aos seus limites.
Afinal, o que se quer de uma sessão com os filhos?
Sim eu sei, aquela fotografia bonita com todos direitinhos. E, acredita, há espaço para isso. No entanto, o mais importante é eternizar a fase que atravessam. As expressões, as emoções e os atos que lhes são genuínos. Não vale a pena forçar abraços naquele preciso minuto se a criança não está para aí virada. Vale antes dar espaço para criarmos uma ligação, explorar e brincar um pouco. A seu tempo, chegaremos à concretização de algumas das nossas expectativas.
Esta sessão representa tão bem tudo isto que falo. Está perfeitamente imperfeita e é mesmo das minhas preferidas.
Espero que tenhas gostado desta história.
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Love,
