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Friday Tips #20

Já tinhas saudades das Friday Tips? Eu já, e muitas!

Os últimos dias têm sido preenchidos, o tempo para ler e pesquisar fica mais curto, mas a vontade de te ajudar e partilhar boas descobertas continua máxima. Às vezes durante o dia penso em tanta coisa que quero dizer por aqui, tantos assuntos que tenho para falar e depois voa-se metade, continuo a cometer o erro de não apontar tudo o que me vem à cabeça, por isso, fica já aqui a primeira dica: não deixes fugir ideias, aponta no telemóvel, num bloco…é que elas fogem mesmo.

Vamos a isto?

Dar um passo atrás, repensar: já tinha partilhado que este meu início de ano tinha sido menos feliz, que Janeiro foi um mês de difícil gestão emocional. Fui-me mesmo a baixo e questionei tudo. A minha motivação tirou férias e nem o meu motor automático queria funcionar. Deixei-me ir numa espécie de procrastinação e vazio. Senti o chão pouco firme e fiquei assustada. Parecia que nada estava a correr bem, na vida pessoal e profissional. E depois não me apetecia falar sobre tudo isto. Sobre toda esta pressão social que existe, como se tivéssemos que provar que temos tudo sob controlo e que estamos bem porque somos adultos e é vergonhoso falhar. Sim eu sei que não. Mas às vezes estes moods tóxicos levam a melhor. Foi preciso passar um dia a chorar e a falar sobre mim e o que me assustava e preocupava para me libertar de tanto stress emocional que já acumulava há um mês e alguns assuntos ainda há mais tempo.

É verdade que me senti tão mais leve e “normal”. Afinal muitos passamos por estes momentos. De dúvida, de não termos certezas de nada, nem de como resolver tudo isto. Isto para explicar que finalmente percebi que tinha chegado o momento de me reinventar, de tentar novas coisas sem medo de falhar, de aceitar o que não podia alterar e trabalhar a minha paciência na espera. Talvez o ano 2018 me tenha levado até a uma zona de demasiado conforto, ou pelo menos a essa ilusão. Porque nunca devemos chegar até aí. Mas também só o percebemos se chegarmos, digo eu. Quando te sentires assim, tenta olhar-te de fora, perceber exatamente o que se passa e o que sentes, escreve sobre isso e tira um tempo para te distanciares. Fala com as tuas pessoas, recolhe os conselhos delas e reúne-te contigo de novo. Aos poucos começas a traçar as soluções para os assuntos que te incomodam, uma nova perspectiva sobre tudo começa a surgir e o teu mindset começa a mudar. E para melhor. E percebes que: às vezes é mesmo preciso dares um passo atrás. Faz parte do nosso crescimento enquanto pessoas e profissionais. E os que não te encorajarem desta forma, é porque não são as tuas pessoas, e não devem mais ter espaço na tua vida.

Implementar simplicidade na nossa rotina: neste mundo apressado e consumista em que vivemos às vezes parece mesmo difícil encontrar a felicidade usando o que já temos sem gastar mais dinheiro. Mas há formas: basta sermos criativos e mudarmos um pouco o nosso ritmo de “sentir” ou de “não sentir de todo”. Quando falo em sentir, falo em desacelerar, em dar pausa ao modo automático. Parece que andamos sempre a correr, a poupar tempo, seja a lavar a loiça, a tirar a maquilhagem, a pôr creme depois do banho…enfim estamos sempre a correr em gastar o menos tempo possível “nesta coisas”. Mas estamos a poupar tempo para quê? Se no fim das tarefas estamos tão cansados deste stress constante em que vivemos que não resta energia nem para ler o livro que queríamos e que no início do dia achámos que íamos ler durante 1h porque íamos poupar tempo nas tarefas domésticas ou de higiene. Quando é preferível que leias 20 minutos com vontade e te sintas alinhada e relaxada. Identificas-te? Acho mesmo que quase todos temos tendência a ser assim, até nos propormos a experimentar outra abordagem à nossa própria vida. É uma seca estender a roupa e lavar a loiça? Põe música e dança. Ouve o teu podcast. É uma seca ter de tirar a maquilhagem? Encara como o teu momento, os preciosos minutos em que mimas a tua pele, que é só o teu maior orgão. Podemos transformar as pequenas rotinas em momentos mais nossos e mais felizes! Gostavas de jantar fora mas este mês já não dá jeito? Põe a mesa na varanda ou na sala, escolhe os teus pratos preferidos, acende umas velas, prepara um pequeno arranjo de flores (que até podes trazer da rua), escolhe uma playlist e prepara uma refeição que adores. Apetece-te um brunch ? Não precisas gastar dinheiro e ir comer fora para o teres. Prepara em casa, mete a tua playlist mais animada e vive o momento desde a preparação até te sentares e te deliciares. Faz um piquenique com as tuas pessoas. Vai até um jardim estende uma manta e fica 1h ou 2h a ler um livro ou a jogar um jogo, pode ser o teu programa de domingo à tarde. Há tantas coisas simples que podemos fazer sem gastar dinheiro. Às vezes somos demasiado exigentes com que achamos que precisamos para sermos felizes. Mas se pensares bem no teu coração do que realmente precisas vais ver que é mesmo simples. Com isto não digo que não devemos ir jantar fora nunca, nem a um brunch, nem comprar uns sapatos novos, digo apenas que isso é uma ínfima parte do que realmente podemos fazer.

Espero que os desabafos e pensamentos deste post te inspirem para um fim-de-semana mais feliz e recheado de simplicidade, porque a felicidade está mesmo nas pequenas coisas, por mais clichê que isto te pareça.

Love,

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