SUBSCREVE A MINHA NEWSLETTER

A viagem da criatividade – parte 1

Lembro-me quando comecei a fotografar: um escape à minha vida científica. Podia ser livre a criar, não tinha nada para provar, aprendia a ter um novo olhar sobre a vida e as coisas e descobria o meu lado criativo. Nunca me achei criativa e muito menos ligava a fotografias.

Foi a necessidade de me completar que me levou por este caminho, mal poderia imaginar todas as mudanças que se seguiam com ele. O amor à fotografia cresceu de forma tão abrupta que muitas vezes senti medo de o sentir, afinal eu tinha planos para a minha vida profissional que nada tinham a ver com isto.

Mas, se hoje me perguntarem, eu não imagino a minha vida sem a fotografia. Fiz uma escolha e tenho mantido (sem pestanejar) porque não tenho dúvidas do que me move.

Comecei a experimentar várias vertentes da fotografia para ganhar prática e descobrir onde me sentia verdadeiramente em casa. Ao longo dos anos tudo isto foi mudando, acredito que as fases de vida que vivemos, a mudança de interesses e as pessoas que vamos conhecendo moldam as nossas preferências.

Só há duas coisas que permaneceram constantes: o amor por fotografar continuamente as minhas famílias e por fotografar detalhes que me prendem o olhar. E, mesmo estes dois foram evoluindo ao longo destes últimos 10 anos.

Posso dizer que comecei com uma visão muito direitinha e a achar que precisava de mil acessórios para uma sessão e hoje é exatamente o oposto. Certamente porque a confiança que tenho no meu trabalho e visão aumentou ao longo dos anos.

Muitos fatores me levaram até aqui, com umas quantas crises de insegurança pelo meio e comparações com o trabalho dos outros.

Nos últimos anos, as redes sociais foram um nó na minha cabeça e acho que ainda são, a diferença é que já não lhes dou a mesma importância: obviamente tento perceber o que funciona melhor, mas faço a “minha cena”. Publico como me apetece e sobre o que eu também gosto de consumir e me inspira porque é a forma mais genuína que tenho para vos acrescentar algo.

Não tenho receios de me posicionar claramente sobre o que sou em dado momento – neste momento fotógrafa de famílias, de marca pessoal e criadora de conteúdo – independentemente do número de trabalhos que já gostaria de ter feito em determinada área.

Durante algum tempo tive receio de me posicionar como criadora de conteúdo porque associava este termo a influencers e a um número alto de seguidores. Levei tempo a convencer-me do contrário, o que não tem muita lógica, uma vez que tenho tudo o que preciso para o ser.

Só preciso continuar o caminho de encontrar a minha “casa” nesta área e transformar em mais trabalho (de que eu goste mesmo) esta paixão.

Os anos de experiência não nos mantêm num lugar estático de conforto, sobretudo se queremos dar ouvidos ao nosso lado criativo em constante mudança.

Portanto, independentemente da área que queremos trabalhar, ficar à sombra do queixume e tristeza porque eu não consigo, mas X e Y consegue porque vive num país economicamente mais rico, tem uma casa mais bonita ou tem mais dinheiro para comprar props (sim eu estive aqui e às vezes ainda cá volto) não serve de nada, guess what? – nada vai de facto mudar para ti.

Na parte 2 deste post vou deixar-te algumas dicas que resultam comigo e que espero que possam ser uma linha orientadora para ti. Fica tenta porque está para muito breve!

Espero que tenhas gostado desta partilha.

Um beijinho,

Slow living, família e slow business:
a minha jornada.

Uma newsletter para partilhar contigo as pequenas coisas que nos ajudam apreciar a vida e o trabalho. Para leres com calma e sem pressa.

Ao assinares a minha newsletter concordas com minha Política de Privacidade.
Podes cancelar a subscrição quando quiseres.