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Negócio Próprio E Um Bebé. Ou Será Ao Contrário?

Se me acompanhas no Instagram, já sabes que optámos por não colocar a Madalena na creche o ano passado. Isto significa que fica aos meus cuidados 24h/dia, 8 das quais praticamente só mesmo comigo.

E se isto já era desafiante por si só – se já és mãe, sabes do que falo -, imagina juntar à equação um negócio onde as minhas tarefas variam entre respostas a emails, mensagens, contabilidade, marketing e, claro, editar e fotografar.

Mas, sabes, não me estou a queixar. Acredito que tudo aquilo que é feito de coração acaba por ser recompensado, e entrega de coração é coisa que não falta por aqui, seja na família ou no trabalho.

Ainda assim, equilibrar todos estes pratos na balança, para quem sempre fez tudo sozinha, estava a deixar-me com a sensação de que algo iria acabar por ficar para trás. Por isso, desde Novembro de 2020, tenho uma pequena ajuda neste meu projeto de vida.

Nesta nova etapa, ao meu ritmo, guio-me pela palavra Confiar. Aos poucos. Acreditando que o investimento que faço agora trará retorno a médio prazo.

Com os avós ainda a trabalhar, raramente temos apoio familiar e, mesmo com a ajuda de uma pessoa para as limpezas maiores duas vezes por mês, continua a sobrar muito para fazer no dia a dia.

Têm sido assim os meus dias: cuido da Madalena, da casa e do meu negócio, o melhor que sei. Há dias duros, com esforço acrescido. Quem trabalha por conta própria sabe que o trabalho não fica em cima da secretária à espera do nosso regresso, nem há um colega para nos substituir na nossa ausência. Se não formos nós a fazer acontecer, nada acontece. Por isso, continuo a marcar presença nas redes sociais e a ter ideias que me ajudem a encontrar novas formas de trabalhar nestes tempos estranhos em que o que tínhamos como garantido deixou (quase) de existir.

As noites têm sido boas aliadas. Quando não me deixo vencer pelo cansaço.

Partilho tudo isto contigo porque há todo um mundo real à volta do ideal romântico de ser mãe e ter um trabalho por conta própria. Há contas para pagar, muuuuuiiiitas outras coisas para gerir e nem sempre é fácil manter a motivação quando o cansaço pesa e a incerteza sobre os dias que hão de vir se mantém.

Quanto a mim, ainda estou a processar tudo o que está a acontecer e a perceber o que resulta melhor comigo. Connosco. Aos poucos, vou tentando, falhando e acertando.

E porque acredito que é nestas partilhas de experiências que mais podemos aprender umas com as outras, talvez a minha jornada te possa ajudar a ti, de alguma forma. Ou, então, talvez sejas tu a ajudar-me, com a tua experiência.

Por agora, termino este nosso encontro com a palavra ACEITAÇÃO. Para mim, tem significado ajustar as minhas expectativas, encarar a realidade e trazer mais flexibilidade e adaptação aos meus dias.

Obrigada por estares desse lado.

Beijinhos,

Slow living, família e slow business:
a minha jornada.

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